Estamos a disposição para lhe ajudar
A história das mulheres pelo mundo é perpassada por inúmeras lutas, transformações e desafios que se modificam de acordo com o contexto histórico-cultural. Apesar da constante metamorfose na qual se inserem as mulheres, é possível notar que muitos são os esforços da sociedade, em diferentes épocas, de determinar aquilo que seria um “papel feminino”, o que revela as exigências feitas às mulheres bem como a tentativa de enquadrá-las em determinados aspectos sociais.
Durante muito tempo, a imagem das mulheres esteve relacionada à devoção e ao sacrifício direcionado à família e aos filhos, sendo tais fatores considerados como inerentes à natureza feminina, o que fez com que as mulheres fossem associadas, por séculos, aos ambientes domésticos. Diante de tal reconhecimento restrito ao lar, houve uma negação das capacidades socialmente valorizadas na esfera pública, o que dificultou o acesso das mulheres ao mercado de trabalho, afastando-as do poder e dos negócios.
A partir das décadas de 60 e 70, tal cenário começou a sofrer modificações, sobretudo através dos movimentos feministas, de modo que os papéis feminino e masculino em nossa sociedade passaram a ser colocados em questão. Com isso, foi possível o entendimento de que as concepções anteriores foram socialmente construídas, não havendo, portanto, uma determinação puramente biológica no que diz respeito às “funções” do homem e da mulher.
No entanto, apesar de tais avanços e do aumento da inserção da mulher no mercado de trabalho e em outros espaços anteriormente ocupados somente por homens, como a política, há ainda, a permanência de valores patriarcais, que continuam a reproduzir desigualdades e uma série de exigências em relação à mulher. As cobranças relacionadas à figura feminina ainda giram em torno da maternidade, da família, mas também há a expectativa de que trabalhem fora e se mantenham dentro dos padrões de beleza – um ideal de perfeição impossível de ser sustentado.
O contexto de uma pandemia, ao qual estamos inseridos atualmente bem como as características da sociedade pós-moderna, tornam o momento ainda mais difícil para as mulheres, pois tende a exacerbar o acúmulo de tarefas já vivenciado. O filósofo sul-coreano Byung Chul descreve a época contemporânea como “a sociedade do cansaço”, que é caracterizada por imperativos de produtividade, fazendo com que as pessoas estejam, a todo momento, em busca de uma máxima de desempenho, o que conduz, inevitavelmente, ao esgotamento.
Embora tais conjunturas sejam típicas da era pós-moderna, as mulheres estão mais suscetíveis aos seus efeitos em razão da multiplicidade de tarefas que costumam acumular. A conquista de outros espaços públicos pelas mulheres, não fez com que, na maioria dos lares, as tarefas domésticas deixassem de ser exercidas por elas. Por isso, hoje em dia, a mulher é vista, de certa forma, em caráter performático, tendo que se desdobrar em múltiplas versões, permanecendo ainda como alvo de críticas da sociedade quando não atende aos ideais impostos.
Conforme vimos, a realidade social é constantemente transformada pelos acontecimentos de cada época. Como então será a vida das mulheres pós-pandemia? A antropóloga Débora Diniz, professora da faculdade de Direito da Universidade de Brasília, vislumbra um cenário em que as temáticas relacionadas à sobrevivência, interdependência, cuidado, proteção social e saúde estarão em evidência, já que a cada dia, nos deparamos com a impossibilidade da autossuficiência.
Na última semana deste mês, esqueça as obrigações profissionais e acadêmicas. As tarefas. Os horários. Os prazos. O traje adequado. O status. As preocupações. Os protocolos. O estresse. Permita que a alegria contagiante da festa mais animada do mundo, o Carnaval, entre na sua vida.
Carnaval é sinônimo de descontração, experimentação, irreverência e fuga da rotina. Ou seja, é tempo de se divertir, dar um tempo nos afazeres, reunir os amigos e aliviar o estresse causado por tantas obrigações, correrias e desgastes que o dia a dia traz.
Esta é a época do ano perfeita para dar asas à imaginação e exercer o ato de fantasiar, em todos os sentidos. Você pode ser mais você, permita-se!
Aproveite para criar e incorporar um personagem e, quem sabe, interagir com os outros foliões, sem se preocupar com possíveis julgamentos. Não tenha medo do ridículo: use e abuse da irreverência.
O que deve prevalecer, no entanto, é o respeito, seja em relação ao outro e a si mesmo. Se cortejou alguém e levou um fora, não insista. Se o cortejo for deselegante, não se intimide e jamais se sinta na obrigação de ceder a qualquer situação que te traga desconforto.
Xô, preconceito!
O Carnaval é uma celebração democrática e acolhedora, sem espaço para qualquer tipo de preconceito, antes o contrário: a diversidade é valorizada. Portanto, mais do que nunca, a autoestima e o amor próprio devem prevalecer, independente dos padrões vigentes.
Aproveite para dar um basta em problemas de autoestima e sentimentos de inferioridade. Se o fato da sua forma física ou status social, financeiro, profissional e/ou marital estiver te incomodando, não deixe isso te atrapalhar a brincar o Carnaval. Afinal, a festa é para todos, sem exceções.
Feriado sem estresse
A alegria do Carnaval pode e deve se manifestar de várias maneiras. Quem não vai viajar, por exemplo, pode enxergar sua própria cidade com um novo olhar. Quem deseja tirar uma folga, seja para descansar ou fazer um passeio diferente, pode usar os cinco dias proporcionados pelo feriado para isso. Afinal, uma folga é sempre bem-vinda!
Para que o feriado transcorra da melhor forma, cuidados são necessários. Vai viajar de carro? O conselho é evitar sair na sexta-feira e retornar na quarta-feira de cinzas para evitar engarrafamentos. Vai para algum bloco? Preste atenção ao seu conforto e bem-estar. Procure usar sapatos e trajes confortáveis, manter a hidratação e evitar excessos, principalmente nos quesitos bebidas alcoólicas e alimentação.
Todo Carnaval tem seu fim
O importante é celebrar alegria do Carnaval do seu jeito, sem estresse. Há pessoas que não perdem a folia por nada, ao passo que outras gostam mesmo é do feriado proporcionado pelo Carnaval para descansar e relaxar em um lugar bem sossegado, longe de marchinhas, samba, axé e gêneros afins.
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O senso comum acredita que, no Brasil, o ano só começa após o Carnaval. Sendo assim, o feriado representa uma oportunidade de curtirmos mais a vida do nosso jeito e com muita alegria, uma vez que, em seguida, vamos encarar nossas obrigações de cada dia. Com mais disposição, energia, motivação, ânimo e leveza. Afinal, ninguém é de ferro. Por isso, faça bom proveito – com responsabilidade, é claro!
A felicidade pode ser descrita como um estado de espírito, de contentamento e de satisfação plena.
No entanto, essa definição tem sido má interpretada e, atualmente, a maioria das pessoas acredita que a felicidade é algo inatingível, como o pote de ouro no final do arco-íris. Isso ocorre porque normalmente acreditamos que só seremos felizes se e quando atingirmos grandes objetivos, como ganhar mais dinheiro, comprar uma casa melhor, casar ou formar, ou seja, projetamos para o futuro toda a nossa expectativa de felicidade.
Assim, para que possamos ser verdadeiramente felizes, temos que saber apreciar o presente e entender que a felicidade não significa ter uma vida perfeita e isenta de dores e adversidades, mas entender que, apesar de todos os desafios, ainda assim, vale e MUITO a pena viver!
Ademais, essa projeção da felicidade futura nos impede de viver plenamente o presente e de conseguir enxergar que, na verdade, a adversidade nos permite crescer, amadurecer e nos prepara para passos mais significativos em nossas vidas.
Assim, a receita para a felicidade é muito mais simples do que se imagina, pois além de nos ser intrínseca, está presente no nosso dia a dia e na nossa capacidade de enxergar a beleza da vida, com todos os seus percalços e desafios.
Espero que neste ano que se inicia, possamos ser capazes de apreciar mais a vida e agradecer pelo o que temos, de forma a sermos intensamente felizes.
Você se considera uma pessoa estressada? Provavelmente, sua resposta é sim. Um dos grandes responsáveis pelo estresse é o trabalho. Cobranças, competitividade, horas extras e muitas responsabilidades somam-se a algumas peculiaridades que variam de acordo com o ofício. Profissionais das áreas de saúde, segurança pública, educação, jornalismo e telemarketing, por exemplo, estão entre os mais estressados.
Não bastasse o estresse no ambiente de trabalho e as variáveis de cada meio profissional, as pressões não se limitam ao expediente. O ato de se deslocar de casa para o trabalho e do trabalho para a casa costuma ser altamente desgastante, principalmente em grandes centros urbanos. Além disso, muitos trabalhadores conciliam suas atividades profissionais com as acadêmicas, realizando cursos de graduação, pós ou extracurriculares.
Soma-se a isso o fato de todos nós estarmos expostos a um alto volume de informações por todos os lados, oriundas tanto de meios de comunicação tradicionais como de redes sociais. Um dia sem acompanhar notícias ou rolar o feed é suficiente para nos sentirmos por fora. Esse sentimento tem nome: FOMO (Fear of Missing Out ou medo de estar perdendo algo, em tradução livre). Em casos mais graves, gera angústia, depressão e alterações de humor.
Síndrome de Burnout: o mal do século
O estresse, principalmente decorrente do excesso de trabalho, não é frescura. Quando não é administrado, pode levar ao afastamento do trabalhador. Esse quadro é denominado pelos especialistas de Síndrome de Burnout, ou seja, quando o esgotamento físico e mental se torna insustentável, prejudicando a qualidade de vida.
Reconhecida pelo Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout é caracterizada pela exaustão e estresse em graus elevados, podendo levar a depressão. Dentre os principais sintomas da Síndrome de Burnout estão:
Felizmente, é possível prevenir a ocorrência da Síndrome de Burnout por meio de medidas que controlam o estresse:
Diagnóstico e tratamento:
Contar com o apoio de amigos, familiares e pessoas queridas é extremamente útil no diagnóstico e no tratamento de questões que afetam a saúde mental. No entanto, o psicólogo é o profissional indicado para diagnosticar assertivamente a Síndrome de Burnout ou outra questão e realizar o tratamento adequado por meio de psicoterapia.
Procure tirar férias (de verdade) e descansar. Para controlar o estresse ao longo do ano, inclua na sua rotina atividades físicas, responsáveis pela liberação da endorfina e serotonina, neurotransmissores que produzem a sensação de bem-estar, atividades relaxantes e momentos de lazer. Lembre-se: sua saúde mental é muito importante, cuide de você!
Referência: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout
A palavra bullying deu significado para algo que acontece há muito tempo. A maioria dos autores, definem a prática como um comportamento intencional e agressivo, geralmente feito repetidamente por alguém ou algum grupo, que afetava uma vítima que dificilmente vai se defender. Mas, e quando essas agressões vão para o meio digital? Como lidar com essa situação?
Mas afinal, o que é esse tal cyberbullying?
Se antes toda essa agressão acontecia de forma presencial, agora ela chegou na Internet, principalmente nas redes sociais, atingindo preferencialmente os adolescentes. Dados do Instituto de Pesquisa (Ipsos), divulgados pelo Portal EBC, revelam que o Brasil é o 2º país que mais registrou casos de cyberbullying entre crianças e adolescentes, perdendo apenas para Índia.
Esses casos devem ser analisados com muita cautela, principalmente porque os agressores podem ser mais agressivos nestes casos, já que acreditam que ninguém vai descobrir a origem dos insultos. Isso faz com que as palavras dirigidas à vítima sejam mais duras.
Quais são suas consequências?
As ofensas pela internet podem trazer resultados devastadores para a saúde da vítima, consequências físicas e até mentais. Os sintomas mais comuns são:
· Crises de choro;
· Ansiedade;
· Dificuldades de concentração;
· Pesadelos.
Para piorar, o cyberbullying pode ser o pontapé inicial para problemas psicológicos ainda mais graves, fazendo com que a vítima se sinta culpada por tudo aquilo, amedrontada e até desesperada, podendo levar até ao suicídio. Não é difícil de encontrar casos como a da menina Dielly Santos, paraense de 17 anos que se matou na escola, pois já não aguentava as ofensas dos seus colegas do colégio, que sempre se estendiam para as redes sociais.
Este se tornou um caso emblemático e marcante, principalmente pela repercussão depois da morte de Dielly. Os portais que noticiaram o fato na época, começaram a receber comentários preconceituosos e gordofóbicos, mesmo se tratando de uma jovem que tirou a própria vida. Ou seja, nem a morte diminui as ofensas.
É possível dar fim ao cyberbullying?
Se o seu filho(a) está passando por essa SITUAÇÃO antes mesmo de tomar as medidas burocráticas em busca da punição para os responsáveis, é fundamental dar total apoio , mostrar que está do seu lado afirmando principalmente que a culpa não é dele (a).
Com apoio da família, é chegado o momento de procurar ajuda legal. Apesar dos cyber agressores acreditarem que, na Internet não há o risco de ser identificado, é possível sim fazer uma denúncia em uma delegacia.
Segundo o Código Penal, cyberbullying pode ser configurado como um crime contra a honra, ou seja, injúria, difamação e até calúnia, de acordo com o Artigo 138 do Código Penal Brasileiro. Dependendo do caso, há também a injúria racial, do Artigo 140 e de exposição de imagens de conteúdo íntimo, erótico ou sexual, pelo Artigo 218-C, incluindo ainda a Lei 13.718, de 2018. Existem diversas formas de punição, como indenizações por dano moral ou até quatro anos de reclusão.
Referências:
https://static.lgfl.net/LgflNet/downloads/online-safety/LGfL-OS-Research-Archive-2006-Goldsmiths-Cyberbullying.pdf
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1111/j.1467-9450.2007.00611.x
https://www.redalyc.org/pdf/3498/349832329012.pdf
http://radios.ebc.com.br/tarde-nacional/2018/08/criancas-e-adolescentes-sao-maiores-vitimas-de-cyberbullyng-no-brasil
Recentemente, participei de um bate papo muito interessante que foi realizado em Belo Horizonte o “Desafio da Moda Plus Size”, que apesar de ter uma temática voltada mais para a indústria de vestuário, tratou de assuntos muito interessantes, principalmente em relação à autoestima desse público.
O evento foi uma iniciativa da Samara Valamiel, responsável pela Plus Talks e reuniu uma turma de super poderosas. Além da minha participação, estiveram neste bate papo também a Alice Correa, diretora de marketing Márcia Morais, a Ana Luiza Palhares, do canal Cinderela de Mentira, a Carol Cyrne, autora do blog Garotas FDP, a nutricionista com foco em comportamento Lydiane Bragunci e autora do blog BH Dicas, Virgíia Sasdelli. Durante esse encontro maravilhoso, discutimos assuntos como o mercado da moda plus size, gordofobia, aceitação e emponderamento, distúrbios alimentares, sobrepeso e obesidade entre crianças e adolescentes, além de falarmos muito sobre o comportamento de pessoas que precisam se encaixar desde pequenos.
As crianças se desenvolvem emocionalmente a partir da percepção que tem de si e do “reforço” que recebem do ambiente. Viver em um mundo que entende determinados padrões como certo ou errado gera efeitos avassaladores.
Como elas não preenchem o “tal” padrão, passam a acreditar que são incapazes, inadequadas ou “defeituosas”. Muitas, por acharem que são inferiores aos demais, sentem-se tristes ou raivosas e criam estratégias para se proteger. Tendem a se expor menos, reprimir-se, além de fazer tudo para agradar o outro e ser aceito. Podem apresentar dificuldades de falar o que pensam ou fazer o que desejam, pois não se acham merecedoras. Alguns agridem, como forma de proteção. Imaginem o adulto que se forma a partir dessas crenças.
Essas crianças começam a viver uma luta diária, constante… Luta para quê mesmo? Simplesmente para ser. Ser quem se é.
É necessário refletir sobre as crenças tão arraigadas que incentivam a permanência de determinados comportamentos, mesmo diante de evidências que as contradizem.
Quando falamos no aspecto psicológico, a obesidade geralmente é tratada como uma patologia, por conta dos distúrbios alimentares, como a compulsão alimentar. No entanto, há outro aspecto muito importante que devemos trabalhar: a autoestima das pessoas.
Muitas vezes, as pessoas que estão acima do peso passam por um histórico de vida que contribuem para diminuir sua autoestima. Seja algum trauma de infância, dificuldades para comprar determinada roupa que gostaria ou até mesmo problemas de relacionamento vinculados ao seu tamanho. Tudo isso pode provocar traumas. Caso esses abalos não sejam tratados e analisados da forma adequada, podem ocasionar problemas psicológicos como transtornos de ansiedade e até depressão.
Por mais que sejam por questões mercadológicas, a realidade do mercado de roupas para este público mudou. Com isso, mais que vestir pessoas que estão no tamanho acima do padrão, a indústria está produzindo e vendendo autoestima para aquelas pessoas que custavam a encontrar algo para vestir e se sentir bem.
O termo plus size (tamanho maior, em tradução livre) apareceu pela primeira vez na década de 1920. A marca americana Lane Bryant usou a expressão para fazer referência as roupas apenas das gestantes. Já em 1953, ela ganhou um novo sentido, graças a extinta marca Korrel, que começou a usá-lo para definir as roupas destinadas às mulheres maiores.
Nesta mesma época, muitas marcas famosas temiam que suas clientes rejeitassem as roupas de tamanho grande nas suas lojas. Elas chegaram ao mercado definitivamente na década de 1980, impulsionadas pela marca italiana Marina Rinaldi, que tornou as peças plus size um grande nicho de mercado, principalmente nos Estados Unidos.
Atualmente, esse nicho de mercado é enorme e conta com modelos que são verdadeiras musas inspiradoras, como Asheley Graham, a principal modelo plus atualmente, e Flúvia Lacerda, a brasileira é considerada a Gisele Bündchen deste mercado.
A decisão de emagrecer ou não deve partir primeiro de você. Antes de tudo, é fundamental avaliar sua saúde, tanto física, quanto psíquica. Se o excesso de peso está prejudicando seu físico, procure um médico. Se sua autoestima também está afetada, é hora de pedir ajuda.
Não somos apenas um corpo, amor próprio envolve muito mais coisas, que são construídas ao longo do tempo. Não se trata de fazer apologia à obesidade, é saber se amar do jeito que você é.
Lembre-se que autoestima não significa ser amar, se sentir maravilhosa o tempo inteiro, mas sim ter respeito pelo que você é e se tratar com mais carinho.
Para aqueles que não me conhecem, meu nome é Simone Miranda Felipe, sou psicóloga clínica, especialista em Neuropsicologia e em Terapia Cognitivo Comportamental para adultos, adolescentes e crianças. Atuo em Belo Horizonte e sou a profissional responsável pelo Centro Psi.
Ao longo dos anos de prática clínica, percebi que a Terapia Cognitivo Comportamental com crianças sob o viés da ressignificação de suas emoções requer recursos diferentes dos utilizados com os adultos, pois as crianças precisam ser acessadas de forma lúdica.
Diante deste cenário, desenvolvi alguns recursos terapêuticos, cujo objetivo é trabalhar as emoções e pensamentos automáticos disfuncionais das crianças. Esses recursos, fabricados artesanalmente no formato de bonecos representam as emoções positivas, negativas e a necessidade de se encontrar soluções para os desafios e problemas que fazem parte da vida. Desta forma, Gertrudes Gratitude, Alfredo Reclamão e Eleonora Solucionadora ajudam as crianças a compreenderem suas emoções negativas e fazem com que os pequenos aprendam a enxergar a vida e seus eventuais percalços, sob o prisma de emoções positivas, com enfoque na solução de problemas.
Esses recursos terapêuticos encontram-se à venda, tanto para os profissionais da área, quanto para o público em geral, tendo em vista que eles nos incentivam a sermos mais gratos, menos negativistas e mais proativos perante a vida.
Dessa forma, a Gertrudes Gratitude trabalha com a gratidão e incentiva as crianças a adotarem um olhar diferenciado sobre o mundo, exercendo essa virtude diariamente. O Alfredo Reclamão, por sua vez, demonstra como posturas pessimistas e rabugentas podem atrapalhar as crianças. Por fim, a Eleonora Solucionadora propõe a adoção de um comportamento mais ativo com o objetivo de solucionar problemas e imprevistos.
Para fazer sua encomenda, entre em contato conosco:
Telefone: (31) 99208 2187
Facebook: Centro Psi – Centro de Psicologia e Psiquiatria
Instagram: @centropsi.
Todos os meses têm uma cor em especial, em prol de alguma causa importante. No caso de setembro, o amarelo é que predomina. Ele representa uma campanha que tem como objetivo conscientizar sobre importância da prevenção do suicídio. Impulsionado pelos órgãos Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o Setembro Amarelo marca também o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, no dia 10.
Apesar dos problemas psicológicos que podem provocar a vontade de tirar a própria vida aparecerem em indivíduos de todas as faixas etárias, uma geração que vem nos preocupando cada vez mais são os famigerados millennials, nascidos entre o fim dos anos 1980 e meados de 1990. Afinal, o que está acontecendo com eles?
Geração (Y)outubers
Os millennials cresceram junto com a Internet e acompanham de perto as rápidas mudanças provocadas pela tecnologia. Consequentemente, eles acreditam que precisam acompanhar esse ritmo. Todos esses jovens sofrem pressões diárias para serem bem-sucedidos, inteligentes, espertos e com respostas rápidas para tudo. Mas nem sempre as coisas acontecem na velocidade do 4G.
Quando eles não conseguem atingir as inúmeras metas ou não percebem que nem sempre o sucesso chega antes dos 25, é que os problemas de fato começam. Os números de jovens estressados, com crises de ansiedade e depressão só aumentam. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgou neste ano um estudo na Revista Brasileira de Psiquiatria revelando que o número de adolescentes entre 10 e 19 anos que se suicidaram aumentou 24% entre 2006 e 2015.
Essas taxas de suicídio são crescentes aqui no Brasil, ao passo que no mundo esses números vêm diminuindo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Há alguns meses o humorista Whindersson Nunes, típico millennial, revelou que vem sofrendo há anos com a depressão. Mesmo com seus milhões de seguidores, uma esposa amorosa e uma vida financeira de dar inveja, a doença o atingiu. Uma vida aparentemente perfeita não é sinônimo de felicidade constante. Todos nós estamos sujeitos ao adoecimento.
A angústia foi tanta que Whindersson cancelou sua agenda de shows e se afastou dos fãs. Felizmente ele reconheceu o problema e foi em busca da solução.
Uma ajuda que salva vidas
A ideia do Setembro Amarelo não é conversar exclusivamente com quem está passando pelo problema, mas sim com todas as pessoas, já que são aqueles que estão ao lado das que sofrem é quem vão ajudar.
Muitas vezes, quem quer tirar a própria vida já tentou de tudo para melhorar e não conseguiu. Eles costumam apresentar alguns sinais de que algo não vai bem, tais como:
Vai dar tudo certo 😉
Se você está passando por isso, respire, pare e tenha calma. Isso pode ser apenas uma fase que vai passar. De qualquer forma, lembre-se de procurar ajuda e conversar com seus pais, familiares e amigos e, principalmente, de buscar apoio profissional.
Quem busca apoio emocional sem se expor pode recorrer ao CVV (Centro de Valorização da Vida), associação civil filantrópica que disponibiliza atendimento telefônico gratuito 24 horas pelo número 188. Outras formas de contato com os voluntários do CVV são pelo chat e via e-mail, além dos postos de atendimento.
Felizmente, há diversas opções. Se você ou alguém próximo precisa de ajuda especializada, não hesite e vá adiante. Busque ajuda, sempre!
Se você enfrenta ou já enfrentou dificuldades para emagrecer ou se manter magro, talvez o problema não tenha sido necessariamente a dieta em si, mas a forma como você lidou com ela e com os pensamentos que a envolviam.
É comum que as pessoas se submetam a dietas e embora consigam obter bons resultados no início, acabem por desistir da dieta ou não consigam mantê-la ao longo do tempo. Normalmente, isso acontece porque elas não estão preparadas emocionalmente para lidar com eventuais situações que as afastam do seu plano de reeducação alimentar (por estarem muito ansiosas ou terem comparecido a um evento social).
A título exemplificativo, se a pessoa comparece a um jantar com amigos e não resiste à sobremesa, é provável que ao chegar em casa, ela desista de fazer dieta, só porque cedeu ao seu desejo, desviando-se do plano alimentar. No entanto, ela se esquece que os resultados são percebidos paulatinamente, e não é um desvio que colocará tudo a perder. A dificuldade em lidar com tais situações imprevisíveis faz com que as pessoas se sintam totalmente fracassadas e desesperançosas a perder peso e alcançarem seus objetivos.
Nesse sentido, é comum que haja o desenvolvimento de alguns desses pensamentos automáticos:
“ É muito difícil fazer dieta”
“ Vou comer o que minha mãe preparou, pois não quero magoá-la”
“ Não tenho autocontrole. Preciso comer este doce”
Tais pensamentos são automáticos e sabotadores, razão pela qual, são os verdadeiros vilões da dieta. No entanto, com a ajuda da Terapia Cognitivo Comportamental é possível adequá-los e aprender a lidar com a dieta de uma forma mais leve e prática, possibilitando a manutenção da boa forma pelo resto da vida!
Sim, parece milagre, mas não é.
Isto porque, a Terapia Cognitiva Comportamental trabalha com o desenvolvimento de técnicas que têm por objetivo desafiar e reestruturar os pensamentos automáticos sabotadores.
Assim, o terapeuta ajuda o paciente a lidar com os pensamentos disfuncionais e o ensina a enxergar a situação desafiadora sob um outro prisma, ensinando-o a adotar hábitos e técnicas que o libertarão do estigma de fazer dieta e não conseguir emagrecer. Algumas dessas técnicas consistem em: aprender a lidar com pensamentos sabotadores, planejar o dia seguinte, eliminar o ato de comer pelo fator emocional, saber diferenciar desejo, fome e vontade de comer, entre outros.
Em muitos casos, a Terapia Cognitiva Comportamental aliada ao acompanhamento nutricional pode trazer inúmeros benefícios ao solucionar problemas relacionados a dificuldade em emagrecer, manter o peso, transtornos alimentares, compulsão, entre outros. Se este for o seu caso, não hesite em procurar ajuda!!
Nem sempre a relação com nossos filhos se dá de maneira harmoniosa durante todo o tempo, por isso, alguns conflitos são normais. Entretanto, quando essa situação se torna frequente, pode gerar atrito na relação familiar.
Neste texto, você conhecerá algumas dicas de como promover relações de afeto entre pais e filhos, e assim cultivar a paz e a harmonia dentro do seu ambiente familiar, além de promover confiança e bem-estar.
Procure tirar um tempo para ver como o seu filho anda fazendo o deve de casa. Essa pode ser uma boa hora para interagirem, caso não tenha tanto tempo disponível. Entretanto, é importante ensiná-lo com calma e ir tirando as suas dúvidas sobre a matéria.
Que tal definir que todos os sábados a família deva ir para o parque favorito, ou tirar um dia no mês somente para se divertirem? Crianças se sentem mais seguras com rotinas e horário bem definidos, principalmente se forem relacionados ao lazer.
Além disso, essa tradição facilitará a organização da sua rotina, para que você consiga sempre reservar um tempo para os seus filhos e família. Isso fará com que o seu verdadeiro contato entre eles se torne mais frequente e prazeroso.
Qual o desenho favorito do seu filho? Reserve um momento com ele para assistir alguns episódios ou prepare uma tarde para assistir alguma série apropriada para a idade dele e conversem sobre o que acabaram de ver.
Assim vocês cultivarão muitas coisas em comum, que poderão ser assuntos para conversas em outros dias, além da atividade se tornar um hábito saudável de vocês. É importante que esses momentos não restrinjam somente no momento de férias, mas durante todo o ano.
Procure reservar um momento na semana, ou até mesmo durante o almoço ou jantar, para conversar com o seu filho sobre assuntos diversos. Mostrar que está interessado em saber como foi o dia do seu filho ou entender mais sobre os assuntos que ele gosta fará com que ele se sinta mais próximo, além de fazer com que a relação da família seja mais aberta e sincera.
É importante não utilizar esse momento para dar broncas ou ser muito invasivo: deixe que o seu filho se sinta à vontade para dizer o que pensa e se expressar.
Fazer carinhos, dar elogios ou apenas dizer que o ama também é uma forma simples de promover relações de afeto entre pais e filhos. Cada pessoa demonstra carinho de forma diferente, entretanto, é sempre bom deixar bem claro o momento de afeto, para que a criança consiga entender e se sentir amada.
Ao conhecer e colocar em prática essas dicas de como promover relações de afeto entre pais e filhos, você ficará muito mais próximo da sua família e terá momentos e recordações únicas, além de melhorar drasticamente a sua relação.
Mas caso você perceba que mesmo assim o seu filho continua com atos de rebeldia, pode ser indícios de algo mais grave. Saiba mais sobre assunto conferindo este outro artigo.
O Transtorno Opositor Desafiador (TOD) é um distúrbio que se manifesta em crianças e adolescentes, entre 06 e 12 anos.
Como o próprio nome indica, o transtorno é caracterizado pela presença de comportamentos desafiadores e opositivos, pela desobediência contínua a figuras de autoridade (como pais e professores) e pela dificuldade em assumir erros.
Normalmente, os sintomas começam a aparecer entre os 06 e 08 anos, sendo que esse transtorno, não raramente, vem associado ao Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
A reiteração dessas condutas pode prejudicar o convívio social, escolar e familiar, pois, normalmente, as pessoas passam a evitar o convívio com aqueles que possuem o transtorno, uma vez que as suas ações acabam por gerar muito mal-estar e desunião.
A princípio, pode ser difícil diagnosticar o TOD, já que os comportamentos opositivos-desafiadores também estão associados à falta de educação adequada e à ausência de limites, que deveriam ter sido impostos pela família. Por esse motivo, a avaliação feita por um profissional habilitado é imprescindível.
O tratamento do TOD pode ser realizado com terapia individual, familiar e, até mesmo, com a ajuda de medicamentos.
Em relação à terapia familiar, esta possibilita que os pais aprendam a lidar com o transtorno, de forma a impor limites, a falar de forma clara e objetiva e a buscar outras alternativas que atenuem os sintomas, possibilitando, assim, uma melhora no convívio social e familiar.
Estudos comprovam que a terapia, seja ela individual ou familiar, é imprescindível para a melhora do paciente, razão pela qual os pais não devem hesitar procurar a ajuda de um profissional.
Cansaço, dor de cabeça, pressão alta… isso parece ser mais um dia normal de trabalho, não é mesmo? Mas, por trás desses simples sintomas se esconde um grande perigo: a síndrome de burnout. O nome pode ser até difícil, mas o problema pode ser compreendido quando paramos para pensar na sociedade atual, que vive a beira de um ataque de nervos.
Conhecida também como “Síndrome do Esgotamento Profissional”, esse distúrbio psíquico foi descrito pelo norte-americano Freudenberger em 1974 e sua causa é justamente o excesso de trabalho. Esse problema psicológico é comum em profissionais que lidam sob pressão e com responsabilidades constantes.
As principais características da Síndrome de Burnout são a tensão e o estresse provocados por condições de trabalho desgastantes, sendo elas físicas, emocionais ou psicológicas. As maiores vítimas dessa síndrome são: professores, assistentes sociais, agentes penitenciários, bombeiros, policiais, mulheres com dupla jornada e profissionais da área da saúde.
Além do cansaço, dor de cabeça e pressão alta, a Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como tonturas e dor de cabeça. O distúrbio também é conhecido por causar estresse e pouca vontade de sair de casa, quando isso acontece, pode indicar o início da doença.
Outros sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout são:
Alterações no apetite;
Insônia;
Dificuldades de concentração;
Sentimentos de fracasso e insegurança;
Negatividade constante;
Sentimento de incompetência;
Alterações repentinas de humor;
Isolamento.
A Síndrome de Burnout (tirei o só) pode ser diagnosticada por um profissional após análise clínica, sendo o psiquiatra ou o psicólogo os especialistas indicados para identificar e orientar sobre a melhor forma de tratamento.
É comum (tirei o é normal) que pessoas que estão passando pela Síndrome de Burnout não busquem ajuda médica, seja por não saberem ou não conseguirem identificar os sintomas. Por isso, elas acabam negligenciando a situação sem saber o que pode estar acontecendo. Logo, amigos próximos e familiares são ótimos aliados e podem ajudar a pessoa a reconhecer sinais de que precisa de ajuda.
O tratamento correto é indicado por um (só pode ser indicado pelo ) especialista. (Entretanto) Na maioria dos casos, ele é feito com psicoterapia, mas também pode ser necessária intervenção medicamentosa. O tratamento normalmente dura de um a três meses, e pode levar mais tempo dependendo do caso.
Além da terapia e do possível uso de medicamentos, é importante que o paciente mude seus hábitos e estilo de vida, assim como as condições de trabalho. Exercícios e atividades para aliviar o estresse, ainda mais quando feitos com amigos e familiares, são bem-vindos para controlar a doença.
Além do tratamento com o especialista, é importante seguir algumas estratégias de prevenção, que podem diminuir o estresse e a pressão no trabalho. As principais formas de prevenção são:
Participe de atividades de lazer com amigos e familiares;
Faça atividades que fujam da rotina diária;
Evite o consumo em excesso de álcool, energéticos e cafeína;
Não se automedique;
Durma bem;
Faça atividade física regular;
Tenha uma alimentação saudável;
Priorize horas de descanso.
Essas formas de prevenção podem evitar o desenvolvimento da doença, assim como ajudam no tratamento dos sintomas. Mas não esqueça, essas práticas não substituem a avaliação e o tratamento com um especialista. Sua saúde é o seu bem mais precioso.
O TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um transtorno neurobiológico, genético, hereditário, o que significa dizer que a criança pode desenvolve- lo por apresentar fatores genéticos (alguém da família tem TDAH) ou ambientais (como por exemplo, bebês que nascem prematuros ou mães que fumam durante a gravidez). Geralmente, o TDAH se manifesta na infância e adolescência, sendo que pessoas que possuem esse diagnóstico costumam ser desatentas, impulsivas e impacientes. No entanto, nem sempre há a prevalência dessas características, uma vez que há três subtipos de TDAH:
●Com predominância com sintomas de desatenção
●Com predominância de sintomas de hiperatividade
●Combinado (com sintomas de desatenção e hiperatividade)
Geralmente, a desatenção é caracterizada pelos seguintes sintomas: dificuldade de prestar atenção em detalhes ou errar por descuido; dificuldade em concentra-se em tarefas lúdicas; dificuldade em seguir instruções e terminar tarefas, quando a criança parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra, dificuldade em terminar tarefas (escolares, domésticas ou profissionais), facilidade de distração e esquecimento das tarefas diárias.
Por sua vez, crianças e adolescentes hiperativos apresentam as seguintes características: agitam muito as mãos ou os pés e se remexem excessivamente na cadeira; dificuldade em manter-se sentado em situações nas quais é esperado que a criança ou adolescente mantenham-se assim; falam excessivamente; parecem estar sempre “a mil”; dificuldade em desenvolver silenciosamente as atividades de lazer.
Para que haja a correta avaliação do subtipo de TDAH é necessário que o psicólogo analise os sintomas presentes. Muitas vezes, aqueles que possuem TDAH desenvolvem baixa autoestima, por se considerarem burros, incapazes e desatentos. E nesse sentido, a atuação do psicólogo é essencial para que após o diagnóstico, crianças e adolescentes, possam receber o tratamento adequado e lidar com o problema de modo diferenciado, uma vez que existem técnicas comportamentais que ajudam a minimizar os problemas causados pelo TDAH. Por fim, deve-se destacar que já existem pesquisas que defendem a melhora do TDAH sem o uso de medicamentos. Dessa forma, tem-se que o tratamento de TDAH quando feito por um profissional habilitado, pode ser conduzido de forma a minimizar os sintomas do transtorno na vida de crianças, adolescentes e adultos, lhes proporcionando uma melhoria na qualidade de vida e na autoestima.
A depressão é uma doença que vem tomando sérias proporções no mundo. No Brasil, estima-se que mais de 11 milhões da população lute com esse diagnóstico e, no mundo, mais de 320 milhões.
Em relação aos idosos, o último censo liberado pelo IBGE mostra que o maior número de casos de depressão é em pessoas acima dos 60 anos, principalmente na faixa etária dos 60 a 64 anos.
O elevado número de casos, em 11% da população idosa, pode estar relacionado a diversos fatores comuns ao avançar da idade.
A maioria dos casos de depressão em idosos está relacionada aos seguintes fatores de risco:
● Falta de suporte familiar e de relações interpessoais;
● Falta de um companheiro por motivos de viuvez, divórcio ou celibato;
● Histórico familiar;
● Dano à imagem corporal, comumente causada por cirurgias, amputação, ataque cardíaco ou câncer;
● Dores crônicas;
● Uso de determinados medicamentos;
● Sexo feminino;
● Abuso de substâncias ao longo da vida;
● Vida estressante;
● Perda recente de algum conhecido próximo;
● Insônia;
● Mudanças drásticas na rotina e no círculo de convivência, como aposentadoria, mudança de endereço, morte, abandono da família, etc.
Se o idoso se enquadrar em algum desses fatores, é muito importante manter uma avaliação constante. A depressão é muitas vezes confundida com outros efeitos da velhice e, com isso, acaba tomando uma proporção maior e prejudicando a saúde e a qualidade de vida do paciente.
Quando não diagnosticada e tratada de maneira precoce, a depressão pode afetar toda a vida do idoso.
Mais precisamente, diversos estudos na área demonstraram que a depressão em idosos aumenta o risco de morte por doenças. Ainda, a depressão dificulta o tratamento das doenças que o paciente já possui e favorece a contração de novas patologias.
Outros efeitos da depressão que podemos citar são o aumento do risco de ataques cardíacos, o desenvolvimento de demência e o aumento do número de suicídios.
Existem diversos tratamentos para a depressão em idosos, como tratamento medicamentoso, psicoterapia e aconselhamento. Cada caso deve ser estudado levando em consideração todas as características físicas e sociais do paciente. Afinal, alguns medicamentos podem ter interação com algum tratamento e fragilizar ainda mais a saúde do idoso, enquanto atividade física pode não ser uma opção para outros, por exemplo.
Ademais, é de extrema importância que o responsável pelo idoso esteja sempre atento às possíveis alterações e sintomas da depressão. Os principais sintomas são: tristeza, ansiedade, irritabilidade, fadiga, dificuldade de concentração, insônia, perda de apetite, baixa autoestima, dores constantes e sem causa aparente e perda de vontade em atividades que antes davam prazer.
Outro ponto importante é a prevenção dessa doença. Isso é possível por meio do apoio constante de amigos e familiares; da prática de atividades físicas adequadas para a idade; evitando mudanças bruscas ou, se for o caso, preparando o idoso de forma gradual; se alimentando de maneira saudável e se engajando em atividades e “hobbies”.
A saúde e a qualidade de vida devem ser visadas sempre, independente da faixa etária ou das condições do paciente, afinal a depressão pode atingir qualquer pessoa.
Assim como ocorreu em Mariana em 2015, a sirene não tocou. Brumadinho, que também é localizada em Minas Gerais, sofreu com o mar de lama que tomou conta da cidade levando não apenas estruturas físicas, como também histórias de toda uma população, que agora ficam apenas na memória.
Embora os impactos econômicos e ambientais tenham sido grandes, a maior perda ocorreu em relação à saúde mental e psicológica de quem ali estava. Estima-se que muitas famílias perderam pessoas queridas, totalizando 225 mortos identificados até agora e 68 desaparecidos de acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais. Por esses números, já possível notar o desnorte dos sobreviventes, que perderam sua moradia, seu emprego, seus amigos e sua família.
Considerando que não era esperado a perda das vidas até o momento do rompimento do Córrego do Feijão, é possível afirmar que os atingidos que sobreviveram estão predispostos a sofrerem com transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade e depressão, o que gera a necessidade de um atendimento psicológico imediato em busca de evitar que esses problemas se desenvolvam.
É possível, ainda, imaginar quais consequências isso pode gerar a longo prazo. Tendo em vista a realidade vivida pelos atingidos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, é notório que os efeitos psicológicos permanecem no decorrer dos anos. Isso nos leva a considerar que os cuidados psicológicos precisam ser mantidos mesmo após a estabilidade externa ser alcançada, auxiliando até mesmo no controle das memórias mais perturbadoras, ou seja, as que fazem com que o atingido relembre constantemente o momento da tragédia.
Contudo, precisamos considerar que o tratamento precisa buscar não o esquecimento do acontecido, mas sim o cuidado que a mente precisa criar ao manter as memórias vivas. Isto é, as vítimas precisam de auxílio para lidar com o recomeço e com os novos desafios que as reverberações do caso podem gerar.
Alguma vez você já deve ter visto por aí essas campanhas sobre o verão estar chegando, não é mesmo? Muitas vezes elas indicam ser essa a última chance para manter o corpo dentro dos padrões indicados e finalmente conseguir aproveitar ela, que é considerada a melhor época do ano. Contudo, o que a maioria não sabe, é que essas campanhas e essa pressão existente pode ser um dos principais fatores da compulsão alimentar.
A compulsão alimentar caracteriza um distúrbio mental, no qual a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo quando não está com fome. Comendo grandes quantidades em pouco tempo e muitas vezes, (esses- tira) alimentos QUE não são considerados saudáveis. Uma série de fatores podem contribuir com o seu surgimento, e entre os principais precursores estão as dietas radicais.
As dietas radicais surgem como a solução do excesso de peso que muitas vezes incomoda as pessoas. Prometendo eliminar peso mais rápido e restringindo inúmeros alimentos, elas até podem ser eficazes na balança no primeiro momento, mas grandes riscos para o estado emocional. Afinal, pode parecer estranho, mas o apetite do paciente aumenta!
Esse tipo de dieta pode provocar ansiedade e frustração, fazendo com que nem sempre a pessoa consiga seguir a dieta e quando foge do que foi planejado, se alimente excessivamente, desencadeando a compulsão alimentar. Como consequência desse problema, outros distúrbios podem surgir, estando entre eles a bulimia e a anorexia, que provém da culpa de consumir os alimentos que não estão na dieta.
Vale ressaltar também que a maioria das pessoas que fazem dietas restritivas, acabam recuperando o peso inicial, tendo então que se submeter novamente a estes desafios após um tempo. “90% a 95% das pessoas que fazem dieta restritiva voltam ao peso inicial ou ganham mais peso”, afirma a nutricionista Sophie Deram em uma pesquisa realizada.
Essas campanhas que incentivam a busca pelo corpo perfeito no verão, ou que implementam desafios de X dias para alcançar aqueles resultados que deveriam ter sido trabalhados durante todo o ano, além de, muitas vezes ilusórias, podem prejudicar e muito o seu equilíbrio mental.
O ideal é manter uma rotina saudável durante todo o ano, aliando a prática de atividades físicas e a alimentação saudável, a consultas regulares com psicólogos, para que dessa forma, os distúrbios alimentares fiquem longe da sua realidade, na mesma proporção que o ganho de resultados se aproxima.
Sintomas da compulsão alimentar
A pessoa come e sente culpa;
A pessoa tenta ficar muitas horas sem comer;
Quando come, come excessivamente mesmo quando já não possui fome;
Comer alimentos “estranhos” como manteiga pura, arroz com goiabada, entre outros;
A pessoa come muito rápido.
Tratamento para a compulsão
Já é possível tratar a compulsão alimentar: a terapia. Mas além dela, é necessário um acompanhamento multidisciplinar com um nutricionista que possa auxiliar o paciente na reconstrução alimentar e reorganização da rotina. Procure um especialista!
O ensino médio vai chegando ao fim e junto dele os dramas e dúvidas que envolvem a vida universitária. Afinal, se formos pensar, é realmente complicado que aos dezessete anos já seja necessário escolher a profissão que iremos exercer pelo nosso futuro, certo? Contudo, essa não é a única pressão a qual os jovens são submetidos nessa fase. Quando já se tem uma escolha definida, é a pressão para passar no vestibular que passa a atormentar.
Os vestibulares são nada mais do que a primeira etapa de entrada na faculdade. Podendo ser realizados para as federais, estaduais ou particulares, seus níveis de dificuldades variam de acordo com a prova e o local escolhido. Porém uma coisa é certa: independentemente do que for escolhido, passar ou não no vestibular pode ser um grande problema.
Isso porque a pressão psicológica que cai sobre os vestibulandos algumas vezes torna-se um grande precursor de doenças mentais e distúrbios. Afinal vindo de familiares ou dos próprios estudantes, a responsabilidade de entrar em uma faculdade acarreta mais do que noites de estudo. Também exige habilidades emocionais! Os anos de dedicação aos conteúdos e disciplinas focadas no vestibular resultam em ansiedade, estresse e insegurança nos meses que antecedem a prova – e também durante ela.
Estudantes dedicam anos de suas vidas escolares se preparando para o dia da prova, e esse preparo, se não for bem estruturado e orientado, pode elevar os níveis de expectativa e consequentemente levar à ansiedade. Outro fator que pode gerar à ansiedade é o medo da reprovação, causada muitas vezes pela confusão e insegurança referente às suas escolhas.
Um estudo que foi publicado em 2003 por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina entrevistou cerca de 400 vestibulandos e identificou que mais da metade deles sente dificuldade frequente de concentração, dores de cabeça, entre outros. Mas afinal, como evitar estes problemas?
Não estude excessivamente
Reportagens sobre estudantes que pararam de viver para passar no vestibular são muito comuns e na maioria das vezes apontam um sucesso, contudo, até mesmo os estudos em excesso podem ser extremamente prejudiciais. Causando dessa forma um esgotamento mental, ansiedade e compulsão alimentar.
Durma pelo menos 8 horas por noite
Dormir, além de oferecer o descanso necessário para a sua mente e corpo, irá auxiliar no processo de fixação do que foi estudado no dia. Um sono que não foi capaz de alcançar pelo menos 8 horas, podem prejudicar extremamente a saúde.
Mantenha uma rotina saudável
Os seus dias devem ser alinhados com a sua realidade. Por isso, durante um tempo a melhor opção é focar nos estudos e em manter uma rotina saudável. Festas que viram a noite e álcool em excesso podem ser muito prejudiciais!
Fique calmo
Ou pelo menos tente. Não pense negativo, o seu esforço oferecerá retornos e você irá conseguir aproveitar mais isso se manter a calma.
Além disso, um acompanhamento psicológico pode se tornar um grande aliado para estes momentos, isso porque, o profissional será totalmente capaz de orientar o estudante antes, durante os estudos, durante a prova. Por isso, não deixe de consultar um profissional.
Com as cores que os meses vem ganhando no final do ano, cada vez mais chamamos a atenção para questões relacionadas a saúde pública. Afinal, vivemos em uma realidade onde mais de 92% das pessoas têm o hábito de buscar informações de saúde pela internet, sendo que, metade deste número não busca profissionais para atendimento, checagens ou até mesmo tratamentos especializados (dados: pesquisa realizada pela Doctoralia em 2018).
Outubro, com suas cores rosas, chegou com a proposta de incentivar as mulheres a manterem a atenção redobrada nos seios e nos problemas que o câncer de mama pode causar. Isso porque a doença é a que mais mata pessoas do sexo feminino no mundo. Novembro entra azul, marcando a importância dos homens realizarem anualmente os exames preventivos na próstata. E eles, que são os mais relutantes, em 60% dos casos só procuram auxílio profissional quando a doença já está em estado avançado.
Dessa forma, campanhas, postagens, incentivos aos check-ups, entre outras ações foram e são desenvolvidas e acompanhadas de perto com o passar dos dias, visando não só promover o conhecimento sobre as doenças, mas o autoconhecimento sobre o próprio corpo e a importância de identificar o problema antes que torne-se algo mais grave.
FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER DE MAMA:
♦Histórico familiar;
♦Obesidade;
♦Contaminação por metais pesados;
♦Excesso de hormônios;
♦Idade;
♦Menopausa tardia;
♦Doenças crônicas;
♦Tumor de mama anterior
♦Falta de prevenção.
FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA:
♦Histórico familiar;
♦Obesidade;
♦Contaminação por metais pesados;
♦Genes;
♦Tabagismo;
♦Inflamação na próstata;
♦Exposição ocupacional;
♦Falta de prevenção.
A grande maioria dos fatores que citamos anteriormente nas duas vertentes da doença, podem e precisam ser tratados e evitados. Isso porque, cuidar da saúde é uma ação que precisa ser realizada e tratada como um requisito geral!
Além disso, é importante ressaltar que mesmo com a existências destes meses, de nada adianta atentar-se a esses problemas somente durante eles. Cuide do seu corpo o ano inteiro, observe os detalhes, o peso, os seus hábitos e elimine do seu dia a dia tudo aquilo que pode influenciar diretamente nos seus resultados.
Costumamos falar que o seu corpo é como o seu filho, ele pode querer muitas coisas, mas cabe a você decidir ou não se ele as terá. E para tomar essas decisões, também é preciso manter uma mente saudável, sempre acompanhado de um profissional, afinal, é a sua mente que irá ditar a maioria das atividades que podem ou não, contribuir com o aparecimento destes males.
Não espere o final do ano, cuide da sua saúde em qualquer época!
No dia a dia é muito comum encontrarmos publicações, produtos e serviços que oferecem a sonhada chance de alcançar o “corpo perfeito”, e acredite, há quem compre-os! Contudo, é muito comum que em diversas vezes, tentando alcançar tais resultados, físico e mental sejam altamente prejudicados.
E afinal, até quando vale a pena arriscar a vida em busca de um corpo escultural? Em qual momento é necessário refletir sobre esta necessidade de alcançar a perfeição? Vaidade ou obsessão? Você realmente está apenas focado, ou este já é um quadro de transtorno dismórfico corporal?
Transtorno dismórfico corporal consiste em uma desordem mental que provoca surtos e preocupações desproporcionais relacionadas a aparência física do indivíduo. Podendo dar de pequenos a grandes sinais, ele faz com que a pessoa execute comportamentos repetitivos como verificar-se frente ao espelho, querer trocar de roupa o tempo todo, retocar o batom, deixar de comer para manter o “biotipo”, ou até mesmo, atos mentais de comparação e autodepreciação.
Estes incômodos são tão grandes, que a pessoa passa a viver em função deles, sempre tentando mudar aquilo que a incomoda. E entre tantas tentativas, que o descontrole toma conta e junto dele vem as mudanças alimentares radicais, excesso de procedimentos estéticos, gastos financeiros em demasia, entre outros. Como consequência, surgem os sofrimentos clinicamente significativos, danificando à vida social, profissional, amorosa e familiar.
A principal questão da dismorfia corporal é que, o paciente procura ajuda, porém não com o profissional especializado em sua saúde mental, mas sim, com o que ele acha que irá resolver, na maioria dos casos, o cirurgião plástico. Ele não mede esforços para “solucionar o problema”, contudo, independente do resultado, ainda irá querer mudar algo. E a insatisfação irá causar o isolamento, o isolamento poderá provocar novos problemas.
Geralmente, quem sofre com a dismorfia corporal não aceita que tem uma doença, por isso, é necessário que aqueles que estão próximos, estejam atentos. A família e os amigos são partes essenciais tanto do diagnóstico, quanto do tratamento. Tratamento que exige paciência e demanda acompanhamento multiprofissional.
A TCC, conhecida como Terapia Cognitivo – Comportamental, apresenta ótimos resultados, com remissão dos sintomas. Cuide da sua saúde e da saúde de quem você ama! Ao observar um ou mais sintomas, procure imediatamente um profissional.
Com a chegada das férias escolares é muito comum que o tempo em ócio das crianças deixem os pais preocupados e curiosos em relação às formas de entretenimento que serão oferecidas aos pequenos. Afinal, muitas vezes, o período de férias escolares não batem com o tempo livre dos adultos, por isso, é necessário adaptar as rotinas, de forma que, nossos filhos fiquem menos sozinhos e aproveitem mais esse tempo merecido de descanso e também, novos aprendizados.
É durante as férias que as crianças mais desenvolvem funções importantes de forma lúdica. É isso mesmo! Se engana quem pensa que deixar os cadernos de lado e dormir até mais tarde retarda ou prejudica de alguma forma os pequenos. Inúmeras pesquisas afirmam que o período afastado das matérias escolares oferece a oportunidade infantil de desenvolver uma série de atividades motoras, emocionais e sociais que muitas vezes não são trabalhadas no ambiente escolar.
É comum que as crianças precisem conversar com outras crianças para brincar, indo além daquilo que já estão acostumadas, ao mesmo tempo, elas exploram novos ambientes, novas brincadeiras, novos tombos e reerguidas, trabalhando a coordenação motora. Junto de tantas novas experiências, o emocional também sofre alterações, tornando os sentimentos mais fortes e a capacidade de lidar com eles, mais presente. Mas de que forma seremos capazes de proporcionar tanta coisa a elas? Confira:
Durante o tempo em que estiverem juntos, proponha atividades manuais, ou que utilizem a internet de forma educativa. Incentive-as a pensar e a manter um diálogo com você durante tais pensamentos. Seja para desvendar o mistério de uma charada, ou finalizar um quebra-cabeça se você o acompanhar durante os trajetos, com certeza será mais divertido e instigante para elas.
Proponha leituras e trabalhos culinários. Ler e cozinhar estimulam o cognitivo exigindo atenção e foco. Ambas as atividades podem ser realizadas em conjunto e no final, vocês podem contar para as pessoas as experiências vividas nas páginas daquele livro, ou os desafios de fazer aquele bolo delicioso.
Sempre que possível, explore o mundo lá fora! Dos playgrounds dos shoppings, as trilhas dos parques, o que não faltam são boas opções pelas cidades para vocês aproveitarem juntos, reforçando assim, vínculos familiares que muitas vezes são negligenciados pelas próprias rotinas conturbadas e cheias. E quando der, viaje para outros lugares.
Visite a família! Tios, avós, primos que a criança gosta, mas não vê muito, podem ser grandes aliados durante as férias, principalmente se você não puder passar todo o tempo com o seu filho. Converse com os adultos, planeje uma rotatividade e proporcione aos pequenos, contato também com outras pessoas da família.
A parte mais importante de tudo isso é a qualidade do tempo que você passa com seus filhos, por isso, planeje-se, pesquise e cuide para estes momentos sejam únicos e produtivos.
Nos dias de hoje, vivemos uma verdadeira epidemia de ansiedade. O ritmo de vida acelerado, aliado às exigências no trabalho e na vida particular resulta em pessoas cada vez mais ansiosas e com pouca qualidade de vida, o que também se reflete diretamente na saúde. Felizmente, a maioria passou a se conscientizar do problema e perder o medo de buscar ajuda médica. E esse é justamente o primeiro passo para controlar os sintomas.
O que é a ansiedade? A ansiedade é uma resposta fisiológica a uma situação que está prestes a ocorrer, seja ela real ou imaginária. Ela ocorre quando você tem medo de um assalto, de uma viagem, de uma semana de provas, entrevista de emprego, entre outros. Embora seja uma resposta natural do organismo, que prepara-o para atacar ou fugir, a ansiedade pode se transformar em uma doença crônica. Nesse caso, a pessoa antecipa situações e preocupações muito antes que elas ocorram.
Quem tem o problema está sempre tenso, sofrendo por antecipação, perde o foco no presente para pensar em “possíveis” acontecimentos futuros e, por isso, não consegue aproveitar nem em momentos mais relaxantes, com a família e os amigos. Com o passar do tempo, esse comportamento leva a uma perda do rendimento no trabalho e nos estudos, além do desânimo com a própria vida. As crises de ansiedade fazem com que o paciente sinta diversos sintomas, como suor frio, insônia, irritabilidade e estresse, tremores, palpitações, boca seca e até mesmo sensação de desmaio.
O modelo cognitivo propõe que as pessoas que sofrem de ansiedade tendem a superestimar a probabilidade da ameaça ao perigo e subestimar suas possibilidades de enfrentamento. Fatores cognitivos podem reforçar cognições de ameaça e consequente resposta de ansiedade, concorrendo dessa forma para a manutenção do quadro. A superestimação do estímulo de perigo pelo indivíduo incitará a ativação de processos de atenção seletiva que o levarão a concentrar sua atenção nos elementos que confirmam sua expectativa e descartar elementos neutros ou os que, ao contrário, “desconfirmam” sua expectativa de risco aumentado.
Esses pensamentos são o resultado da forma do indivíduo interpretar as situações do dia-a-dia, ou seja, o que fica “gravado” como importante não é o que está acontecendo, mas a visão do indivíduo sobre aquele fato. Tais visões demonstram distorções cognitivas da realidade vivida.
Beck (2000) deu a esses pensamentos o nome de “pensamento automático”, visto que não precisam ser motivados pelas pessoas para vir à tona. As distorções cognitivas influenciam a resposta emocional, comportamental e fisiológica do indivíduo.
Como tratar o problema?
O tratamento da ansiedade é multifatorial. Em primeiro lugar, como aparecem sintomas físicos, é preciso realizar uma série de exames, a fim de identificar se existe alguma causa física para o problema. Posteriormente, é feita uma análise psicológica, para que se descubra a origem dos episódios de ansiedade e sua relação com os hábitos de vida da pessoa. Se necessário, o médico especialista irá prescrever um tratamento medicamentoso, de acordo com o grau da doença.
Existem algumas dicas que podem ajudar as pessoas ansiosas a lidarem melhor com o problema:
• Evite a ingestão de alimentos estimulantes, como café, energéticos e refrigerante.
• Desligue os aparelhos eletrônicos à noite, para dormir melhor e sem distrações.
• Faça atividade física – como libera endorfinas, você sente uma maior sensação de bem-estar e relaxamento.
• Organize o seu tempo – Nada de sobrecarga mental nem de querer fazer tudo ao mesmo tempo!
• Viva no presente!
• Aposte em um hobby ou atividades de lazer, para desligar a mente dos problemas.
• Faça técnicas de relaxamento, como massagens, alongamentos, exercícios de respiração e meditação, questione seus pensamentos e principalmente: faça terapia.
Vale lembrar que a ansiedade é uma doença que precisa ser tratada corretamente. Outro ponto que merece atenção é a automedicação.
As pessoas jamais devem tomar remédios por conta própria. É fundamental buscar auxílio de um profissional capacitado, para identificar a causa do problema e fazer o tratamento de maneira adequada, para que a pessoa possa viver com mais saúde, bem-estar e consiga aproveitar melhor a vida!
Fazer uma escolha profissional é uma das questões que mais pressiona os jovens e jovens adultos, pois nessa fase eles ainda estão definindo a identidade, gostos, conceitos e pré conceitos formados pelo histórico familiar e experiências obtidas ao longo da vida. Contudo, também é devido a essa convivência normalmente cercada por diferentes grupos – que constantemente mudam de ideias e ideais -, ou pela necessidade imposta pelas pessoas na vida destes indivíduos que essa escolha passa a ser um tormento. Afinal, é comum que essa seja uma época complicada para todos já que definir uma profissão não é tarefa fácil e o mercado de trabalho abre cada vez mais opções.
É neste momento que a maioria dos psicólogos indicam a orientação profissional, pois um especialista que entende e se adapta as particularidades de cada paciente, será capaz de orientá-lo para a escolha sem interferir nas ações. A orientação é voltada para o diálogo em prol da escolha de uma profissão, mas também pode ser realizada, a fim de, inserir ou fazer com que a pessoa retorne para o mercado de trabalho após a vida adulta. Por isso, o paciente recebe as instruções de acordo com as suas vivências e particularidades, para que, ele consiga se redescobrir e se encontrar profissionalmente.
Você está com dúvidas em relação ao seu futuro? O Centro de Psicologia e Psiquiatria pode te ajudar! Entre em contato conosco, agende a sua consulta e conheça os nossos profissionais. Será um prazer recebê-lo!
A Terapia Cognitivo Comportamental é uma abordagem da psicologia que visa a reestruturação da maneira de pensar de cada indivíduo, gerando mudanças emocionais e comportamentais.
A Terapia Cognitivo-Comportamental reinterpreta os elementos que geram emoções negativas e tem como princípio básico que não é a situação que determina como nos sentimos e sim o modo como interpretamos essa determinada situação. Com base nesse princípio e na hipótese de primazia das cognições a Terapia Cognitiva busca a reestruturação cognitiva, uma nova maneira de enxergar e consequentemente de lidar com os problemas. O tempo curto e limitado do tratamento lhe confere a posição de abordagem de escolha em vários países. Seu modelo cientificamente fundamentado apresenta eficácia comprovada. Observe a imagem acima
Fica claro que a emoção e o comportamento dependem da maneira como interpretamos (pensamos a respeito) os fatos? Questionar, desafiar, buscar evidências é uma maneira de aprender a lidar melhor com a situação evitando sofrimentos desnecessários.
Estamos a disposição para lhe ajudar
O Centro de Psicologia e Psiquiatria trabalha com a prevenção, diagnóstico e tratamento de crianças, adolescentes, adultos e casais . Realizamos avaliação psicológica, neuropsicológica e orientação profissional.
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