O que é TDAH?
O TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um transtorno neurobiológico, genético, hereditário, o que significa dizer que a criança pode desenvolve- lo por apresentar fatores genéticos (alguém da família tem TDAH) ou ambientais (como por exemplo, bebês que nascem prematuros ou mães que fumam durante a gravidez). Geralmente, o TDAH se manifesta na infância e adolescência, sendo que pessoas que possuem esse diagnóstico costumam ser desatentas, impulsivas e impacientes. No entanto, nem sempre há a prevalência dessas características, uma vez que há três subtipos de TDAH:
●Com predominância com sintomas de desatenção
●Com predominância de sintomas de hiperatividade
●Combinado (com sintomas de desatenção e hiperatividade)
Geralmente, a desatenção é caracterizada pelos seguintes sintomas: dificuldade de prestar atenção em detalhes ou errar por descuido; dificuldade em concentra-se em tarefas lúdicas; dificuldade em seguir instruções e terminar tarefas, quando a criança parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra, dificuldade em terminar tarefas (escolares, domésticas ou profissionais), facilidade de distração e esquecimento das tarefas diárias.
Por sua vez, crianças e adolescentes hiperativos apresentam as seguintes características: agitam muito as mãos ou os pés e se remexem excessivamente na cadeira; dificuldade em manter-se sentado em situações nas quais é esperado que a criança ou adolescente mantenham-se assim; falam excessivamente; parecem estar sempre “a mil”; dificuldade em desenvolver silenciosamente as atividades de lazer.
Para que haja a correta avaliação do subtipo de TDAH é necessário que o psicólogo analise os sintomas presentes. Muitas vezes, aqueles que possuem TDAH desenvolvem baixa autoestima, por se considerarem burros, incapazes e desatentos. E nesse sentido, a atuação do psicólogo é essencial para que após o diagnóstico, crianças e adolescentes, possam receber o tratamento adequado e lidar com o problema de modo diferenciado, uma vez que existem técnicas comportamentais que ajudam a minimizar os problemas causados pelo TDAH. Por fim, deve-se destacar que já existem pesquisas que defendem a melhora do TDAH sem o uso de medicamentos. Dessa forma, tem-se que o tratamento de TDAH quando feito por um profissional habilitado, pode ser conduzido de forma a minimizar os sintomas do transtorno na vida de crianças, adolescentes e adultos, lhes proporcionando uma melhoria na qualidade de vida e na autoestima.